1. |
Era da Autoaniquilação
03:00
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Não mais haverá razões para sentimentos bons e prósperos
Pois o tempo, se encarrega de transparecer o fim do homem
Oco e insolúvel
Precipício mental,
Zumbis enfileirados
Tecnologia degenerada
Ossuário na terra de ninguém
Não mais haverá, água fresca
E oxigênio pros teus filhos
Somente uma esfera, desolada
Habitada por máquinas enferrujadas
E montanhas de concreto despedaçados
Escravos do novo mundo
Vivendo em esgotos
Como ratos
Até sua total aniquilação
Será o fim da carne
Será o fim dos sonhos
O homem irá perecer
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2. |
Este Mundo Vai Cair
02:48
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(Sonhos obscuros) Jazem nas
(Entranhas do oceano) onde a escuridão
(E o silêncio) são permanentes
(Assim como o vazio) do infinito
Uma cripta antiga, submersa e adormecida
Abriga em sono profundo o selo da destruição
Desolado por muitas eras
desde o nascimento do homem
estrelas movem o seu curso
organizando as linhas do caos
[A terra é abandonada
e o pavor escorre como
sangramento pelo espaço e tempo
para assim despertar]
A efígie, daquele, que destrói tudo aos seus pés
O vento do desamparo pelos cantos da terra
em uma fúnebre sinfonia,
a queda da humanidade...
...Exala um amanhecer (nefasto)
ergue-se ao fim (beijando)
as montanhas da (destruição)
sem sol, sem luz (o mundo caiu)
inflamado por destroços
inflamado por escuridão
Não está morto
O que pode eternamente jazer
Com éons estranhos poderemos morrer
inflamado por destroços
inflamado por escuridão
Não está morto, o que...
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3. |
Morto Por Dentro
01:50
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Abstenho-me da força física
Para despencar em desolação
Cataclismas de escuridão
Explodem no meu peito
(Arrastando essa pilha de carne) a vagar
(Eu não lembro onde) me perdi
(A queda para nada) e o abandono
(Trouxeram-me o frenesi) da depressão
Morto por dentro
Sem propósitos para a vida
Sem recompensas, para a morte
Apenas um tubo oco,
Um expurgo de miasma
Que borbulha
Como um vulcão
Em brasa anseia
Pela morte de tudo
Um solo em chamas
Para tudo erradicar
(Arrastando essa pilha de carne) a vagar
(Eu não lembro onde) me perdi
(A queda para nada) e o abandono
(Trouxeram-me o frenesi) da depressão
Não lembro onde me perdi
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4. |
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Pavor de ser desligado
Matéria picada em pedaços
Existência física erradicada
A efígie humana desumanizada
[Movimentos
Grotescos
Em sincronia
Para desligar]
Você definha lentamente
Produzo teu (óbito)
Degustando o desespero
Meu prazer é (luxurioso)
Sua carne chora
Tudo desmoronou
Viver foi um erro
Uma experiência
Oca e desavisada
Talvez acabe agora
Talvez a eterna depressão
As possibilidades são tenebrosas
A transcendência é uma hipótese confusa
isso é intenso e doentio
tudo desmoronou
viver foi um erro
agora jaz em catatonia
Pavor de ser desligado
Matéria picada em pedaços
Existência física erradicada
A efígie humana desumanizada
[Movimentos
Grotescos
Em sincronia
Para desligar]
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5. |
Bulbo Negro
02:09
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virulência excruciante,
infecção generalizada,
penetra entranhas
destrói a pele e os ossos
72 horas de vomito negro
e expurgo de excrementos postulentos
bulbões pútridos e manchas
cavernosas pelo corpo condenado
pilhas de corpos saponizam
em trincheiras malditas desoladas
(substância) amarelo-rançosa
(odores cadavéricos) e nauseabundos
(fórmula híbrida) disseminada
(falece famílias) fabrica necropoles
Memórias são
desintegradas da terra
não existe afeto
não existe semear
(substância) amarelo-rançosa
(odores cadavéricos) e nauseabundos
(fórmula híbrida) disseminada
(falece famílias) fabrica necropoles
(Corpos vazios) vagueiam
(entre vales) extinguidos
(e mortuários) a céu aberto
(bulbo negro) bulbo negro
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6. |
Epílogo
03:16
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catástrofes, veementes, devastando a esfera
uma temperatura infernal, ferve o duro concreto
oceanos engolindo cidades, sem misericórdia
o céu vomita tempestades ácidas sobre a necrópole
é só um prelúdio,
uma doentia sinfonia de urros
rasgam a parede auditiva
semblantes estáticos,
passeiam por cidades desertas
cobertas em poeira, sombras, mártires e solidão
o que restou, além de cegueira e um abismo de questões?
fábulas revestidas por paradoxos
serviram para suprir o vazio da existência
confortar e conter a abstinência da carne
recebemos o privilégio de ver o épico funeral
fim de tudo, o pandemônio foi premeditado
a humanidade sucumbiu-se
transformando-se em montanhas de carne podre
espalhadas no grande jazigo em que a terra se tornou
Nutridas apenas por sombras e odor pestilento
O tudo agora é nada, último funeral
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7. |
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Like a ray of light
Like a shooting star
They can see you come
To set free the swarm
From a different world
From an ancient land
Will you say the words?
Let them breathe your air?
Death at your fingertips
With your venomous tongue you lick them clean
This is not what it said in the prophecy
Your are not what they thought you were meant to be
Salvation at your fingertips, precision is a must
You are the one
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Xico Picadinho São Paulo, Brazil
Black, Death, Grindcore, Antifascist band from Sao Paulo, Brazil!!!
Line up: Henrick: Drums/ Vocals, Bruno: Bass, Marcelo: Guitar.
Blast beat since 2008!!!
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