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Ode Ao Apodrecimento

by Xico Picadinho

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1.
Não mais haverá razões para sentimentos bons e prósperos Pois o tempo, se encarrega de transparecer o fim do homem Oco e insolúvel Precipício mental, Zumbis enfileirados Tecnologia degenerada Ossuário na terra de ninguém Não mais haverá, água fresca E oxigênio pros teus filhos Somente uma esfera, desolada Habitada por máquinas enferrujadas E montanhas de concreto despedaçados Escravos do novo mundo Vivendo em esgotos Como ratos Até sua total aniquilação Será o fim da carne Será o fim dos sonhos O homem irá perecer
2.
(Sonhos obscuros) Jazem nas (Entranhas do oceano) onde a escuridão (E o silêncio) são permanentes (Assim como o vazio) do infinito Uma cripta antiga, submersa e adormecida Abriga em sono profundo o selo da destruição Desolado por muitas eras desde o nascimento do homem estrelas movem o seu curso organizando as linhas do caos [A terra é abandonada e o pavor escorre como sangramento pelo espaço e tempo para assim despertar] A efígie, daquele, que destrói tudo aos seus pés O vento do desamparo pelos cantos da terra em uma fúnebre sinfonia, a queda da humanidade... ...Exala um amanhecer (nefasto) ergue-se ao fim (beijando) as montanhas da (destruição) sem sol, sem luz (o mundo caiu) inflamado por destroços inflamado por escuridão Não está morto O que pode eternamente jazer Com éons estranhos poderemos morrer inflamado por destroços inflamado por escuridão Não está morto, o que...
3.
Abstenho-me da força física Para despencar em desolação Cataclismas de escuridão Explodem no meu peito (Arrastando essa pilha de carne) a vagar (Eu não lembro onde) me perdi (A queda para nada) e o abandono (Trouxeram-me o frenesi) da depressão Morto por dentro Sem propósitos para a vida Sem recompensas, para a morte Apenas um tubo oco, Um expurgo de miasma Que borbulha Como um vulcão Em brasa anseia Pela morte de tudo Um solo em chamas Para tudo erradicar (Arrastando essa pilha de carne) a vagar (Eu não lembro onde) me perdi (A queda para nada) e o abandono (Trouxeram-me o frenesi) da depressão Não lembro onde me perdi
4.
Pavor de ser desligado Matéria picada em pedaços Existência física erradicada A efígie humana desumanizada [Movimentos Grotescos Em sincronia Para desligar] Você definha lentamente Produzo teu (óbito) Degustando o desespero Meu prazer é (luxurioso) Sua carne chora Tudo desmoronou Viver foi um erro Uma experiência Oca e desavisada Talvez acabe agora Talvez a eterna depressão As possibilidades são tenebrosas A transcendência é uma hipótese confusa isso é intenso e doentio tudo desmoronou viver foi um erro agora jaz em catatonia Pavor de ser desligado Matéria picada em pedaços Existência física erradicada A efígie humana desumanizada [Movimentos Grotescos Em sincronia Para desligar]
5.
Bulbo Negro 02:09
virulência excruciante, infecção generalizada, penetra entranhas destrói a pele e os ossos 72 horas de vomito negro e expurgo de excrementos postulentos bulbões pútridos e manchas cavernosas pelo corpo condenado pilhas de corpos saponizam em trincheiras malditas desoladas (substância) amarelo-rançosa (odores cadavéricos) e nauseabundos (fórmula híbrida) disseminada (falece famílias) fabrica necropoles Memórias são desintegradas da terra não existe afeto não existe semear (substância) amarelo-rançosa (odores cadavéricos) e nauseabundos (fórmula híbrida) disseminada (falece famílias) fabrica necropoles (Corpos vazios) vagueiam (entre vales) extinguidos (e mortuários) a céu aberto (bulbo negro) bulbo negro
6.
Epílogo 03:16
catástrofes, veementes, devastando a esfera uma temperatura infernal, ferve o duro concreto oceanos engolindo cidades, sem misericórdia o céu vomita tempestades ácidas sobre a necrópole é só um prelúdio, uma doentia sinfonia de urros rasgam a parede auditiva semblantes estáticos, passeiam por cidades desertas cobertas em poeira, sombras, mártires e solidão o que restou, além de cegueira e um abismo de questões? fábulas revestidas por paradoxos serviram para suprir o vazio da existência confortar e conter a abstinência da carne recebemos o privilégio de ver o épico funeral fim de tudo, o pandemônio foi premeditado a humanidade sucumbiu-se transformando-se em montanhas de carne podre espalhadas no grande jazigo em que a terra se tornou Nutridas apenas por sombras e odor pestilento O tudo agora é nada, último funeral
7.
Like a ray of light Like a shooting star They can see you come To set free the swarm From a different world From an ancient land Will you say the words? Let them breathe your air? Death at your fingertips With your venomous tongue you lick them clean This is not what it said in the prophecy Your are not what they thought you were meant to be Salvation at your fingertips, precision is a must You are the one

credits

released November 9, 2018

Gravado, Mixado e Masterizado no Bay Area Estúdios, pelo Diego Rocha, entre novembro de 2017 e outubro de 2018
Todas as letras e músicas por Xico Picadinho, com exceção do cover de Nasum. Obrigado a todos os selos e envolvidos no lançamento.

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about

Xico Picadinho São Paulo, Brazil

Black, Death, Grindcore, Antifascist band from Sao Paulo, Brazil!!!
Line up: Henrick: Drums/ Vocals, Bruno: Bass, Marcelo: Guitar.
Blast beat since 2008!!!

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